3 de dez. de 2010

Coleta seletiva em condomínios transforma lixo em dinheiro

Você sabe para onde vai o lixo produzido todos os dias? Segundo a Prefeitura de São Paulo, o Brasil recebe diariamente em seus lixões e aterros sanitários 100 mil toneladas de resíduos. E o que é feito com todo esse lixo? Nada. A natureza pode demorar mais de um milhão de anos para decompor materiais como o vidro.
Não há como não produzir lixo, mas é possível diminuir essa produção ao reduzir o desperdício, reutilizar e reciclar os materiais. Essas práticas, além de ecologicamente corretas, podem favorecer a economia.

Pensando nisso, os condomínios residenciais entram nessa empreitada com os projetos de coleta seletiva de lixo. O Edifício Residencial Luglio, localizado no bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo, começou com apenas duas lixeiras diferentes, uma para lixo orgânico e outra para reciclável. O condomínio disponibilizou dois recipientes por andar.

A moradora Margarida Ferreira aprovou a medida. “Depois que foram colocadas as lixeiras, eu comecei a me preocupar mais com a reciclagem, conscientizei - me da importância de separar os resíduos.”
Parte do dinheiro arrecadado com a coleta é destinado a famílias carentes da região que vive da reciclagem e o restante é aplicado em festas de confraternização, estética do prédio, aquisição de mobílias e materiais esportivos para o condomínio.

O administrador de condomínios Vanderlei Ferreira diz que a iniciativa ajuda a conscientizar a comunidade e, com as arrecadações é possível fazer ações de interesse comum dos moradores. “O dinheiro pode render pequenas reformas nos edifícios ou casas, sem necessidade de cobrança extra aos condôminos. Além de ajudar o planeta.”

Como separar:
AMARELO: Tampas, latas, perfilados, alumínio e sucata metálica.
AZUL: Caixas de papelão, papel, embalagens de papel e papelão, jornais, formulários contínuos e revistas
VERDE: Garrafas, cacos de vidro, litros etc.
VERMELHO: Saquinhos, frascos (álcool, shampoo etc), garrafas plásticas, potes, tampas, brinquedos, vazilhames domésticos.

Fonte: Universo Sustentável

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