4 de set. de 2008

/NOTÍCIA/ Diploma na mão é só o começo

Os recém-formados precisam estar preparados na hora de ir atrás do emprego


Em média, você passa cinco anos na vida acadêmica entre os estudos e a experiência da futura profissão através dos estágios. Seis meses aqui, mais um ano ali e você cria esperanças de que ao final do curso estará empregado e com uma boa renda. Uma realidade que acontece para sorte de uma pequena parcela de recém-formados. Para outros, no entanto, sair da universidade é sinônimo de insegurança e incerteza. Não raro, algumas pessoas mudam até de profissão.

Pesquisas recentes mostram quais as chances reais daqueles que se formam e correm atrás de um lugar ao sol. Se você acha que entre os fatores analisados está algo relacionado à experiência de um emprego anterior está bem enganado. Se pensou na tradição da universidade na qual estudou ou nas referências pessoais indicadas no seu currículo, você também errou. Para quem não acredita, o elemento mais crítico na decisão de contratação ainda é a temida entrevista.

De acordo com Paulo Ishimaro, gerente de comunicação do Grupo Soma, os recém-formados precisam ficar atentos a alguns detalhes no momento que vão ao campo de trabalho. "Se preparar para uma entrevista não requer esforços complexos, uma vez que as informações do candidato retratam situações que ele vivenciou em empregos anteriores ou durante a formação educacional", diz. Elaborar um currículo com informações claras sobre seus objetivos profissionais e habilidades é o primeiro passo para uma entrevista bem sucedida.

Se você não conhece a empresa onde quer atuar, procure saber qual o tipo de atividade e informações prévias sobre o cargo disputado. Tentar a vaga de uma função além de suas habilidades, enfatizar demasiadamente pretensão salarial e chefias ou faltar com o profissionalismo são fatores certos de eliminação durante os testes. Um boa dica é saber aspectos do mercado de trabalho para o qual você se preparou e quer seguir. Isso ajuda no momento das perguntas. Lembre-se sempre que aparência é essencial e muito revela de sua personalidade. E planeje, sem medo, o roteiro sobre as possíveis perguntas que o entrevistador fará.

Segundo Ishimaru, as emoções do candidato podem ser detectadas durante a entrevista. "Em geral, selecionadores identificam as emoções do candidato e sabem que ele pode sentir medo naquele momento, pois é um momento de transição, principalmente se ele passa alguma dificuldade financeira", explica. Só mais algumas dicas: fale de maneira clara, sem erros de português, não olhe o relógio, desligue os aparelhos eletrônicos e mantenha sempre o contato visual ao expor suas idéias.

Fonte: Diario de Pernambuco

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