Walber Gonçalves de Souza
Mestre
Para pensar em sustentabilidade, devemos primeiro pensar
Fazendo uma analogia aos escritos de Leonardo Boff (1998) em seu livro: “A águia e a galinha, uma metáfora da condição humana”, comparo a educação ambiental àquilo que ele retrata como sendo sistemas fechados e abertos.
Para Boff, existe uma estrutura básica que preside a todos os fenômenos, especialmente os vitais (aí não tem como deixar as questões ambientais de fora), que são: seu caráter fechado e, ao mesmo tempo, aberto.
“Na verdade tudo vem inserido dentro de sistemas de energias e de relações. Sistema significa um conjunto articulado de inter-retro-relacionamentos entre partes constituindo um todo orgânico. Ele é mais do que as próprias partes, um sistema dinâmico sempre buscando seu equilíbrio e se auto-regulando permanentemente. Todo sistema apresenta essas duas facetas: por um lado, é fechado e, por outro, aberto”.
“É fechado porque constitui uma realidade consistente, com sua relativa autonomia, dotado de uma lógica interna pela qual se auto-organiza e se auto-regula. É aberto porque se dimensiona para fora. Constituindo uma teia de interdependência com outros seres e com o meio circundante. Dando e recebendo. Trocando informações no seio de uma imensa solidariedade ecológica, terrenal e cósmica. Tudo está ligado à tudo”.
É possível percebermos na educação ambiental estas duas realidades, expostas por Boff. Ao mesmo tempo em que, a Educação Ambiental tem sua relativa autonomia e sua lógica de ser, ela dimensiona para fora. E só existe se houver a interdependência de tudo e de todos.
Para conferir a matéria na íntegra, acessar: http://www.revistasustentabilidade.com.br/
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