Durante a contratação é preciso avaliar o profissional que possui características comportamentais e técnicas exigidas para o cargo que ocupará. Mas as diferenças entre os profissionais contribuem para o êxito de uma equipe de trabalho, certo?
Dependendo do tipo de trabalho que a equipe vai desenvolver, a afirmação está correta. Na teoria de equipes, existem grupos heterogêneos, homogêneos, de projeto e de alta direção.
Os heterogêneos e de projeto se caracterizam por precisarem de profissionais de diferentes áreas de atuação e com experiências diversas. Nestas equipes, a afirmação acima é válida, para as demais nem sempre.
Usando um exemplo simples, poderíamos comparar uma equipe de futebol com uma de basquete. Na de futebol, não existe necessariamente uma uniformidade no tipo de atleta, já na de basquete, é possível dizer que jogadores baixos provavelmente pouco irão contribuir com o sucesso da equipe.
Outro ponto importante é a autoconfiança dos profissionais, que devem deve ser tratados como adultos responsáveis e capazes de realizar o trabalho. Para isso, é fundamental que os erros sejam tratados como oportunidades de melhoria e, nesse caso, é preciso achar responsáveis e não culpados.
Com profissionais mais motivados e melhor preparados, os problemas de comunicação nas equipes serão minimizados e o trabalho terá resultado satisfatório.
Se uma empresa consegue equacionar motivação com preparação está resolvendo praticamente 80% de seus possíveis problemas. Uma pessoa motivada, mas mal preparada é uma bomba atômica dentro de uma organização; portanto, resolver esta situação maximizando motivação e preparação é, sem dúvida, um grande passo.
Por Víctor Martínez, www.administradores.com.br
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