27 de ago. de 2010

Falta de motivação é comum entre profissionais

Passados menos de cinco anos desde sua formatura, o biólogo Alan De Simone, 27 anos, luta contra a falta de ânimo e o descontentamento profissional. A baixa remuneração aliada à ausência de perspectivas de crescimento coloca em xeque a escolha de Simone, que já pensou em largar a carreira de professor de Ensino Médio e Fundamental mais de uma vez. Até situações, que antes eram comuns e traziam certa satisfação, tornam-se maçantes. As dificuldades começam ao acordar e transpassam toda a rotina de trabalho. "No Brasil, a profissão de professor não tem o reconhecimento merecido, o que influencia no salário. Como conseqüência de um retorno financeiro inferior, muitos profissionais acabam buscando outras áreas de atuação", constata o biólogo.

Esse desânimo, de acordo com Ruth Duarte, coordenadora do Ibmec Carreiras do Rio de Janeiro, não é exclusivo dos professores. Ela afirma que o sentimento é comum entre profissionais das mais variadas áreas como consequência do choque entre a teoria aprendida na universidade e a realidade do mercado de trabalho. "Muitas vezes, os profissionais vivenciam situações contraditórias entre o que aprendeu na faculdade e o que vive no cotidiano, como o trabalho em grupo, o processo de liderança e a obrigação de lidar com pessoas diferentes", explica.

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